Foto: Missa no CAP - 2009
“Eu desejo profundamente que vocês façam D’Ele o ideal de suas vidas.”
Monsenhor Francisco de Sales Bianchini
Durante trinta e quatro anos de sua vida, Monsenhor Francisco de Sales Bianchini esteve à frente do Movimento de Emaús na Arquidiocese de Florianópolis. Uma vida dedicada à exigente evangelização da juventude e de seus familiares. Sempre envolvido em cursos e retiros, quando concluía suas palestras com os olhos cheios de lágrimas, Monsenhor Bianchini costumava dizer: “Eu desejo profundamente que vocês façam D’Ele (Jesus) o ideal de suas vidas.”
Ao longo destes anos, aproximadamente 8.000 jovens, onde me incluo, tiveram a oportunidade de ouvir e aprender com seus ensinamentos. Pelos bancos do curso de Emaús passaram inúmeros jovens: jovens universitários, jovens simples, trabalhadores, estagiários, filhos de governadores, ateus, crentes e descrentes. Diferentes jovens, diferentes perspectivas de vida, mas uma mesma reação: a emoção e a comoção que sentiam ao ouvirem Monsenhor Bianchini de forma tão realista, como se fosse testemunha ocular, narrar a vida de Jesus Cristo. Era difícil conter as lágrimas neste momento de encontro. Padre Bianchini nos atraía com sua emoção e nos levava para dentro do Evangelho.
Homem culto, de voz forte e posições firmes, não transgredia quando o assunto era moral, mas, se “derretia” todo quando fala sobre o amor de Deus.
Aprendi muitas coisas com Monsenhor Bianchini: ter fé firme e não esmorecer, buscar argumentos sólidos que sustentem a minha fé, não ser persuadido por doutrinas incompletas, o respeito pela Eucaristia, evitar participar da Missa de bermuda, ter uma vida saudável e equilibrada, aproximar-se do Sacramento da Reconciliação, valorizar e respeitar os amigos tecendo uma rede de relacionamentos saudáveis.
É claro que tínhamos alguns pontos em que discordávamos, principalmente na eclesiologia e em alguns fundamentos da teologia latino americana, mas, meu respeito por seu legado sempre foi maior do que minha discordância.
A atual geração de Florianópolis tem muito a agradecer ao Monsenhor Bianchini: não andamos 1 km nesta cidade sem cruzarmos com alguém que o conheça e tenha uma lembrança sua, seja uma homilia polêmica, uma “bronca”, uma palestra inesquecível, ou que participou do curso de Emaús.
A cidade de Florianópolis entrega a Deus um brusquense agraciado com o Título de Cidadão Florianopolitano, honrado com a Medalha Anita Garibaldi pelos bens que prestou à sociedade na evangelização da juventude. Mas seu maior reconhecimento será por ter cumprido fielmente o seu papel na terra: fazer de Jesus o ideal de muitos Jovens.
Monsenhor Bianchini costumava dizer que todos os dias, pela manhã, lhe vinham dois sentimentos: o primeiro de agradecimento por tudo que Deus lhe deu: vocação, saúde, casa, amigos e os jovens e, o segundo, o medo de não ter correspondido à altura.
Jamais conseguiremos pagar tudo aquilo que Monsenhor Bianchini nos fez na gratuidade. Talvez, possamos continuar zelando por seu carisma: “Que os jovens façam de Jesus o ideal de suas vidas.
Obrigado, Monsenhor Bianchini!
Adeus até DEUS!
Vilmar Dal-Bó Maccari
“Eu desejo profundamente que vocês façam D’Ele o ideal de suas vidas.”
Monsenhor Francisco de Sales Bianchini
Durante trinta e quatro anos de sua vida, Monsenhor Francisco de Sales Bianchini esteve à frente do Movimento de Emaús na Arquidiocese de Florianópolis. Uma vida dedicada à exigente evangelização da juventude e de seus familiares. Sempre envolvido em cursos e retiros, quando concluía suas palestras com os olhos cheios de lágrimas, Monsenhor Bianchini costumava dizer: “Eu desejo profundamente que vocês façam D’Ele (Jesus) o ideal de suas vidas.”
Ao longo destes anos, aproximadamente 8.000 jovens, onde me incluo, tiveram a oportunidade de ouvir e aprender com seus ensinamentos. Pelos bancos do curso de Emaús passaram inúmeros jovens: jovens universitários, jovens simples, trabalhadores, estagiários, filhos de governadores, ateus, crentes e descrentes. Diferentes jovens, diferentes perspectivas de vida, mas uma mesma reação: a emoção e a comoção que sentiam ao ouvirem Monsenhor Bianchini de forma tão realista, como se fosse testemunha ocular, narrar a vida de Jesus Cristo. Era difícil conter as lágrimas neste momento de encontro. Padre Bianchini nos atraía com sua emoção e nos levava para dentro do Evangelho.
Homem culto, de voz forte e posições firmes, não transgredia quando o assunto era moral, mas, se “derretia” todo quando fala sobre o amor de Deus.
Aprendi muitas coisas com Monsenhor Bianchini: ter fé firme e não esmorecer, buscar argumentos sólidos que sustentem a minha fé, não ser persuadido por doutrinas incompletas, o respeito pela Eucaristia, evitar participar da Missa de bermuda, ter uma vida saudável e equilibrada, aproximar-se do Sacramento da Reconciliação, valorizar e respeitar os amigos tecendo uma rede de relacionamentos saudáveis.
É claro que tínhamos alguns pontos em que discordávamos, principalmente na eclesiologia e em alguns fundamentos da teologia latino americana, mas, meu respeito por seu legado sempre foi maior do que minha discordância.
A atual geração de Florianópolis tem muito a agradecer ao Monsenhor Bianchini: não andamos 1 km nesta cidade sem cruzarmos com alguém que o conheça e tenha uma lembrança sua, seja uma homilia polêmica, uma “bronca”, uma palestra inesquecível, ou que participou do curso de Emaús.
A cidade de Florianópolis entrega a Deus um brusquense agraciado com o Título de Cidadão Florianopolitano, honrado com a Medalha Anita Garibaldi pelos bens que prestou à sociedade na evangelização da juventude. Mas seu maior reconhecimento será por ter cumprido fielmente o seu papel na terra: fazer de Jesus o ideal de muitos Jovens.
Monsenhor Bianchini costumava dizer que todos os dias, pela manhã, lhe vinham dois sentimentos: o primeiro de agradecimento por tudo que Deus lhe deu: vocação, saúde, casa, amigos e os jovens e, o segundo, o medo de não ter correspondido à altura.
Jamais conseguiremos pagar tudo aquilo que Monsenhor Bianchini nos fez na gratuidade. Talvez, possamos continuar zelando por seu carisma: “Que os jovens façam de Jesus o ideal de suas vidas.
Obrigado, Monsenhor Bianchini!
Adeus até DEUS!
Vilmar Dal-Bó Maccari